30/06/06

Mulheres

As mulheres votaram ontem pela primeira vez no Kuwait. Vinte e oito delas candidataram-se às eleições legislativas mas, a menos que aconteça um milagre, nenhuma irá sentar-se no Parlamento. Já foi uma aventura levar a campanha até ao fim. Todas receberam ameaças de morte e viram os seus cartazes vandalizados. Uma desistiu pelo caminho. Enquanto isso, os candidatos homens, indiferentes às dificuldades do género oposto, investiram toda a sua energia no marketing: montaram tendas com lustres de cristal e luxuosas tapeçarias, ofereceram bebidas frescas e chocolates e nem se esqueceram de montar ecrãs gigantes para assistir aos jogos do Mundial.
O Kuwait é considerado o país mais aberto dos Estados do Golfo Pérsico. Portanto, os outros - Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Qatar, Bahrein, Iraque e Irão - ainda são piores.
Com licença, vou ali brindar à minha nacionalidade e já volto.

16 comentários:

  1. a abertura do país é proporcional à abertura da burka.

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  2. Anónimo1:00 p.m.

    Saúde Saluti !!!!
    Marta e Cereja, boa Isaac.
    : )

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  3. Na maioria dos outros estados as mulheres nem podem sair à rua, quanto mais votar.
    Deste lado do mundo, quanto mais conheço as outras realidades das mulheres no mundo, mais gosto daquilo que conheço por civilização.
    Beijinhos

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  4. Anónimo2:27 p.m.

    tchin tchin! brinde à liberdade e às mulheres

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  5. Anónimo2:32 p.m.

    brindo com vocês e ainda bem que nascemos deste lado!

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  6. Eu não brindo coisíssima nenhuma...estamos no Século XXI!
    Aquela gente ainda não deve ter saído da Pré-história, cambada de machistas trogloditas! REVOLTO-ME!
    Toda a mulher é um ser humano!!!
    Onde já se viu ter de fazer a janta e não poder comer à mesa?!
    Mulheres tratadas abaixo de cão, é o que é! Mulheres lapidadas à pedrada! Mulheres privadas da sua feminilidade, do seu prazer!
    ARRE!

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  7. Anónimo4:58 p.m.

    Conheci e convivi o ano passado com uma rapariga iraniana e sou amiga de uma egípcia. As noções de justiça e igualdade são muito diferentes, sem dúvida. Mas o principal peso é mesmo a religião. A questão é que elas vivem bem assim, não se imaginam a agir de outra forma e acham obsceno se alguém lhes fala dos hábitos e tradições da civilização ocidental. Acham mesmo que a nossa forma de viver é triste e estranha. Estranho será eu não perceber esta perspectiva... enfim, não há muito a dizer...

    Acho horrível qualquer tipo de privação sexista, étnica ou geracional. Ridículo mesmo. Mas as coisas não mudarão, o povo não quer que isso aconteça. E a religião é o prato mais pesado desta balança...

    Bjns*
    Bom fim de semana :)

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  8. è bom que se mostrem esses exemplos. Para as de cá não andarem sempre a queixarem-se...

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  9. Cada vez que vejo esta e outras situações mais me convenço que um dos grandes males das sociedades é o peso excessivo que tem a religião...

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  10. Marta,olha que não foi assim há tanto tempo que as mulheres Europeias e nos Estados Unidos andaram a lutar pelo direito ao voto.
    As coisas vão devagar, mas com esperança também estas vão derrubar o sistema.
    bjs

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  11. Podes crer... aqueles países islamicos da cordinha do Golfo são n.º1 no desrespeito pela condição feminina. Brindo contigo à nossa nacionalidade... porque, sendo homem, não tolero os maus tratos a mulher que nem sempre são noticia, mas que, sabemos bem, acontecem em muitos sítios deste mundo que se diz, globalmente, civilizado.

    Beijinhos

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  12. Anónimo10:39 p.m.

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