27/01/10

Tal e qual, CB

«Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!»

Pablo Neruda

18/01/10

Vim cá só para desabafar

Estúpida, imbecil, arrogante, histérica, atrasada mental, pateta, áspera, desagradável ao ouvido. Ah, e também intolerante e preconceituosa e insolente. Maldosa de quando em quando, insuportável todos os dias.

05/01/10

Pergunto eu

Não polui, não transtorna, não agride, não consome energia, não corrói, não suja, não aumenta a despesa pública, não magoa, porque é que se há-de referendar?

04/01/10

É bom...

... começar o ano quase com mais reuniões do que dias de semana. É muito bom. Quase emocionante, diria mesmo.