e irritantes hábitos dos condutores portugueses, o maior de todos é a mania de estacionar em segunda fila com a descontracção de quem paga pelo lugar que está a ocupar: é o taxista a passar a facturazinha ao bife que aterra no centro da cidade, o produtor que faz questão de largar os seus chariots de cadáveres de vitela mesmo, mesmo, mesmo à porta do talho, o agarrado que não aguenta chegar ao quiosque ao pé do escritório e tem de parar na tabacaria, a mãe zelosa que insiste em deixar o seu bebé de 17 anos a dois passos da porta do colégio, enfim, toda uma imensa comunidade de gente que entende que, quando há duas faixas no mesmo sentido, há uma que é só deles e os outros todos que usem a que sobra.
27/03/13
26/03/13
Deve ser
difícil uma pessoa encontrar um pormenor ou um episódio qualquer que dê sequer vontade de sorrir em todo este processo odioso que os jornais chamam de "Caso Casa Pia", mas para este senhor o difícil foi evitar dar pulos de alegria. Definitivamente, parece que o Bibi arranjou um advogado à sua medida.
25/03/13
14/03/13
Aguardo com expectativa
que os agnósticos mais
nervosos aqui deste nosso cantinho deitem rapidamente cá para fora tudo o que
conseguirem sobre os podres do novo Papa antes que arranjem alguma úlcera
irrecuperável. Cada um idolatra quem quer e é livre de vibrar com os fumos
brancos que entender. Eu já escolhi o meu, é o da nicotina. E conheço-lhe os
podres todos.
13/03/13
11/03/13
07/03/13
Para desenjoar
da onda encarnada que invadiu os jornais de hoje - obrigada, Diário Económico, por te manteres fiel ao laranja cueca de todos os dias - um saltinho até aqui para ficar a saber que el jefe de Estado reposa con gloria e seguro de que nosotros seguiremos su ejemplo.
06/03/13
04/03/13
Como já não tenho
pachorra para o cliché do grande plano do punho com o cravo
vermelho, da criança com o cartaz “que se foda a troika” ou da centésima
recriação do beijo do marujo e da enfermeira imortalizado por Alfred
Eisenstaedt em 1945, a melhor imagem de sábado é este grito mudo de raiva e de
desespero.
01/03/13
Ter
um primeiro ministro que não se bate pela indignação, pelo inconformismo, pelo protesto e pela revolta é razão mais do que suficiente para não faltar à chamada amanhã.
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