29/08/11

Não sei se é bom ou mau

mas não há assim tanta coisa no mundo que consiga deixar-me mais feliz do que limpar uma caixa de chocolates em menos de meia hora.

27/08/11

No meio

de mais uma trapalhada das secretas - quantos inquéritos semelhantes a este já correm? - uma palavrinha de apreço pela eficiência e prontidão da Optimus em disponibilizar a lista de chamadas e sms do jornalista por dá cá aquela palha. Fossem sempre assim, expeditos, a resolver todos os problemas dos clientes.

25/08/11

Tudo

o que eu penso sobre esta coisa dos ricos pagarem mais impostos está neste texto. Nem mais, nem menos, está lá o que é preciso para compreender esta 'miséria moral'.

24/08/11

22/08/11

Um

está a cair e outro é uma questão de tempo. Que se lixe o petróleo, que nunca terá um valor superior à suprema realização que é viver em liberdade e democracia.

18/08/11

Eu tento

com todas as forças, dou liberdade total ao pensamento, deixo-o correr ao sabor dos mais improváveis cenários, das imagens mais bizarras que os meus olhos possam imaginar visualizar. Mas é inútil. Não dá. Não consigo imaginá-lo em Boliqueime, sentado à beira da piscina com o portátil no colo, a escrever insípidas prosas no Facebook enquanto beberica o seu cocktail sem álcool.

17/08/11

No regresso

aos noticiários televisivos das 20h, dou por mim a suspirar pela fase do alinhamento em que começam as notícias da próxima jornada do campeonato de futebol. E tenho até umas certas saudades dos directos do festival do caracol de Loures e das reportagens sobre as praias de nudistas e coisas assim, levezinhas e próprias deste querido mês de Agosto.

10/08/11

Com licença




09/08/11

A coisa boa

de ir a uma sala de cinema da Zon Lusomundo é que uma pessoa sente-se a viver uma experiência adolescente, com o seu quê de radical. Chega à sala, leva logo com uma boa composição de anúncios - uma média de 20 por sessão - cuidadosamente seleccionados para o consumidor que gosta de ser tratado por tu. O ambiente é super cool: as sessões têm hora marcada mas como as pessoas já não sabem a que horas começa realmente o filme vão aparecendo aos poucos, sem pressas, convidando os espectadores pontuais a uma coreografia de levanta e senta na cadeira semelhante às ondas que se fazem nos concertos. Enquanto isso, a meia luz da sala propicia bons momentos de convívio e conversa solta até que alguém repara que está a passar um trailer. A partir daí e até ao final do filme entram em cena os ruídos provenientes de centenas de mãos a mergulhar furiosamente nos alguidares de pipocas em busca da pipoca mais difícil - a que se encontra mesmo, mesmo no fundo - som ao qual se junta uma magnífica orquestra de milhares de sorvos de coca-cola em palhinhas, numa sobreposição constante com o som do próprio filme que só termina quando as luzes se acendem e a multidão se dirige à porta de saída, deixando atrás de si uma alcatifa de padrão multicolor, feito de pipocas esmagadas e restos de copos de cartão. Ir aos cinemas da Zon Lusomundo pode e deve ser tão divertido como uma saída para os copos. As diferenças são cada vez menores.

05/08/11

«Não sou ingénuo.

O comunismo do século XX está morto. Claro que não acredito no retorno do Partido Comunista. Uso estes termos porque se referem à memória colectiva da humanidade e remetem para alguns momentos em que existiram explosões populares igualitárias verdadeiras. Não se trata de repetir o modelo que fracassou, mas de preservar o momento em que foi possível ter a liberdade de pensar e agir segundo a ideia de que o capitalismo não era inevitável».


Slavoj Zizek, filósofo e psicanalista esloveno (ípsilon de hoje)

03/08/11

'I know bad things happen. But you can still live'




















É que não

há figura pública, quase pública, louca para ser pública ou pública no bairro onde vive que não corra a fazer as praias e os bares abertos todos do Barlavento ao Sotavento em Agosto, em festas e noites temáticas em discotecas e bares chill out e afins. É vê-los em tudo o que é revista com um ar saudável e feliz, como se estivessem realmente de férias e não numa fona desenfreada para serem vistos.


Se eu fosse uma figura pública - daquelas que arrastam fotógrafos atrás e coisas assim - o último lugar para onde iria em Agosto seria o Algarve. Não sendo, também o deixo todinho para esta malta fazer a sua mise en scène estival entre pares e sem gente anónima para atrapalhar.

02/08/11

Isto é que era

uma rica ideia para a rentreé televisiva em vez da nova grupeta de obesos mórbidos que aí vem.

01/08/11

Pois que

venha Janeiro, venha ele com a 'simplificação da estrutura de tarifário' que deve ser uma coisa boa. Se não for também não há problema: sempre fomos razoáveis no atletismo, agora teremos oportunidade de poder praticá-lo todos os dias, de casa para o trabalho e vice-versa, e havemos de papar as medalhas todas nos Jogos Olímpicos de Londres. Este ministro da economia é um visionário é o que é.