... é um poeta gaúcho do qual não conheço obra. Li uma entrevista dele hoje no DN e tenho a certezinha de que vou comprar o livro, "Caixa de Sapatos", que ele vai lançar. Só por estas duas respostas, acho que já vale o investimento.
"Eu prefiro o ínfimo, a intimidade do que é desperdiçado. Sou um catador do mínimo, do que não serve ao jornalismo. Um observador indiscreto. Fico a escutar as pessoas por aquilo que elas não falam. Aquilo que elas querem esconder. O que elas pretendem esconder é o meu poema".
"O amor tem de ser lento como um rio esculpindo as margens. Ninguém diminui a solidão com o casamento. A solidão é solteira e por toda a vida. Com o casamento, nós diminuímos o isolamento e a solidão fica habitável".
Acho bem dito.
5 comentários:
Bolas! essa ultima parte dá bem que pensar... até se pode não concordar em absoluto, mas não há duvida que há aí um grande fundo de verdade. Digo eu, que até nem sou casado
Não há dúvida que o homem parece escrever bem e que puxa à reflexão, é inegável.....
A descobrir!
Vim cá hoje pela primeira vez e gostei muito. Hei-de voltar com frequência. Qualquer dia faço ligação com o meu blogue.
parece bom... depois quando acabares de ler, diz se vale a pena. bom fds
e tudo isto numa caixa de sapatos como disse o poeta. interessante : )
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