30/12/11
28/12/11
26/12/11
Por estes dias,
é vê-las por aí. Para todos os gostos e curiosidades. Umas pequenas, umas maiores, umas gigantes que duvido que alguém consigo ler até ao fim. Há as clássicas, há as insólitas. Há as que não servem para nada, mas só por terem dado gozo a quem as fez, já merecem existir. Escolhi esta lista. Porque há palavras que o vento não devia levar e porque somos um povo esquecido. Para o bem e para o mal.
22/12/11
20/12/11
Aparentemente,
esta campanha da Donna Karan teve o objectivo de «fundir o espírito vibrante do Haiti com a inspiração
sexy de Nova Iorque». Diria que a única coisa que conseguiu fundir foi estupidez com um mau gosto de se lhe tirar o chapéu.
16/12/11
Mais duas horas
de sono hoje e evitavam-se dois aborrecimentos: uma bela dupla de papos escuros debaixo dos olhos e um sonho interrompido no momento em que caminhava para um deslumbrante epílogo.
14/12/11
12/12/11
Ou é da idade
ou estou sem paciência para as ruas imundas e super alternativas do Bairro Alto, a cheirar a xixi e cheias de lixo, repletas de gente que varia entre a pré-coma alcoólica juvenil e o turista que vagueia de cabeça no ar, fascinado pelos autóctones como se estivesse numa savana africana.
09/12/11
05/12/11
02/12/11
Há
a crise da dívida soberana, um filho de estripador que só denuncia o pai para poder entrar num concurso de TV, uma moeda com os dias contados, há desemprego, há despedimentos, há fome e há desespero. Mas também há notícias destas. Que nos deixam acreditar que ainda há histórias com um final feliz.
29/11/11
28/11/11
25/11/11
«É preciso
perceber-se que a austeridade por si só não vai resolver os problemas porque não vai estimular o crescimento (...) Se baixamos os salários, vai piorar a procura e a recessão (...) é necessário que a flexibilidade seja acompanhada por compensações do lado da segurança dos trabalhadores».
(Joseph Stiglitz, Nobel de Economia 2001 e antigo vice-presidente do Banco Mundial)
Será preciso ser Nobel para chegar a esta conclusão?
24/11/11
Hoje é dia
de regressar a Eugénio de Andrade.
«Mas — tu sabes — a noite é enorme,
e todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber,
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves».
«Mas — tu sabes — a noite é enorme,
e todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber,
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo-te as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves».
23/11/11
Como é que
se acaba com os risinhos estúpidos de uma colega de trabalho que troca emails ou fala no messenger o dia inteiro? Uma marretada no portátil ou na cabeça?
21/11/11
18/11/11
Começo o dia
em gozo absoluto quando dou de caras com uma ex-colega de liceu que não via há 500 quilos, prossigo com a frustração de não poder dizer o que penso sobre a suposta importância de alguém que não vale um caracol, delicio-me com um almoço improvisado que saiu melhor do que a encomenda e anseio por saber o que me reserva o regresso a casa, tendo em conta que ontem quase passei o serão numa carruagem entre o Marquês e a Baixa Chiado. A vida é mais ou menos isto: um mix de diferentes estados de espírito, uma ou outra boa surpresa e outra má e uma pessoa em permanência para nos chatear a mona.
17/11/11
Portanto,
a ideia é baixar os salários no sector privado para competir, por exemplo, com a China, que tem mão-de-obra barata e submissa. Tendo em conta que o vencimento médio em Portugal se situa nos 813 euros líquidos fico para aqui a pensar que não tarda estamos todos numa dieta forçada de arroz chau chau.
16/11/11
15/11/11
Ok? Estamos entendidos?
'A maioria dos utilizadores das redes sociais nos países desenvolvidos não gosta de receber mensagens publicitárias enquanto usa as redes sociais. A conclusão é de um estudo da TNS que inquiriu 72 mil internautas. A percentagem média dos utilizadores que não querem marcas como amigas nas redes sociais é de 57 por cento nos países desenvolvidos' (aqui)
14/11/11
11/11/11
09/11/11
Mas porque
é que as mulheres continuam a irritar-se com os concursos de beleza? Em que é que meia dúzia de miúdas de fato de banho, sempre tão disponíveis para acabar com a fome no mundo, ameaçam a inteligência e as conquistas do género feminino?
08/11/11
07/11/11
04/11/11
03/11/11
02/11/11
Maldita a hora
em que decidi espreitar uma pasta que dizia "Festa de Natal 2010". O lado positivo é que ganhei tempo para pensar em desculpas alternativas e eventualmente mais credíveis do que uma gripe com dores no corpo ou uma súbita intoxicação alimentar.
31/10/11
26/10/11
Isto é
extraordinário. A RTP tem 300 funcionários que pode dispensar assim do pé para a mão sem comprometer a sua actividade? E o que andaram eles a fazer até agora?
25/10/11
24/10/11
A excitação
com os cortes aqui e os aumentos acolá foi tanta que, se não fosse a comunicação social, até se esqueciam destes simpáticos senhores. Mas, pronto, a escrupulosa maioria já está a tomar medidas para garantir que somos todos filhos. Ou enteados, conforme a perspectiva.
18/10/11
17/10/11
Os iPads
são super úteis, cheios de ferramentas e funcionalidades XPTO, blá blá, bonitos, rápidos, práticos, indispensáveis a todos os gestores dos nossos dias, mas o seu uso doentio em reuniões de trabalho começa a roçar a má-criação. Dez pessoas sentadas numa mesa, com uma a falar e nove de cabeça baixa a tactear furiosamente um rectângulo não é uma coisa bonita de se ver.
14/10/11
Ele fica com os subsídios de férias e Natal,
corta feriados, aumenta horas de trabalho e acaba com as deduções fiscais mas não abre mão do leite achocolatado. Não há dúvida que é um homem de causas. Até arrepia.
13/10/11
10/10/11
Parece que não
estou sozinha nesta coisa de ter reuniões que não produzem efeitos. Ou que se limitam a adiá-los.
04/10/11
Todos os dias
há novidades da Madeira. Hoje, foi esta. Sabe-se lá o que virá amanhã. Uma coisa é certa: se os madeirenses continuarem a elegê-lo, merecem cada cêntimo perdido em obras desnecessárias, festas ridículas ou cargos para os amigos.
03/10/11
Alguma coisa
está errada quando um líder sindical, excitado com a vasta comitiva que o acompanha numa manifestação, responde a um jornalista que está muito "satisfeito". Satisfeito com o quê exactamente? Com a oportunidade de celebrar na rua a imensa crise em que o nosso país se encontra mergulhado?
30/09/11
Basicamente
hoje acordei assim tipo incomodada, meia envergonhada, como o sol. Ele por estar na estação errada, eu no concelho errado.
27/09/11
09/09/11
'Para quem
ama, amanhã, por muito improvável que seja, é melhor do que ontem. Mas hoje pode ser, quando se tem sorte, o dia perfeito'.
(MEC, claro, no Público de hoje)
08/09/11
Pensamento da semana
A luta da Assunção Cristas contra as gravatas devia ser levada muito o sério. E, se possível, estendida também aos saltos altos.
04/09/11
02/09/11
Não consigo evitar
não achar graça a isto, que de alguma forma, representa uma espécie de vingança aos anos e anos de letras pequeninas, de cláusulas abusivas, de apólices pouco claras, etc e tal. Entalar uma seguradora faz parte do imaginário de qualquer proprietário português.
01/09/11
29/08/11
Não sei se é bom ou mau
mas não há assim tanta coisa no mundo que consiga deixar-me mais feliz do que limpar uma caixa de chocolates em menos de meia hora.
27/08/11
No meio
de mais uma trapalhada das secretas - quantos inquéritos semelhantes a este já correm? - uma palavrinha de apreço pela eficiência e prontidão da Optimus em disponibilizar a lista de chamadas e sms do jornalista por dá cá aquela palha. Fossem sempre assim, expeditos, a resolver todos os problemas dos clientes.
25/08/11
24/08/11
22/08/11
18/08/11
Eu tento
com todas as forças, dou liberdade total ao pensamento, deixo-o correr ao sabor dos mais improváveis cenários, das imagens mais bizarras que os meus olhos possam imaginar visualizar. Mas é inútil. Não dá. Não consigo imaginá-lo em Boliqueime, sentado à beira da piscina com o portátil no colo, a escrever insípidas prosas no Facebook enquanto beberica o seu cocktail sem álcool.
17/08/11
No regresso
aos noticiários televisivos das 20h, dou por mim a suspirar pela fase do alinhamento em que começam as notícias da próxima jornada do campeonato de futebol. E tenho até umas certas saudades dos directos do festival do caracol de Loures e das reportagens sobre as praias de nudistas e coisas assim, levezinhas e próprias deste querido mês de Agosto.
10/08/11
09/08/11
A coisa boa
de ir a uma sala de cinema da Zon Lusomundo é que uma pessoa sente-se a viver uma experiência adolescente, com o seu quê de radical. Chega à sala, leva logo com uma boa composição de anúncios - uma média de 20 por sessão - cuidadosamente seleccionados para o consumidor que gosta de ser tratado por tu. O ambiente é super cool: as sessões têm hora marcada mas como as pessoas já não sabem a que horas começa realmente o filme vão aparecendo aos poucos, sem pressas, convidando os espectadores pontuais a uma coreografia de levanta e senta na cadeira semelhante às ondas que se fazem nos concertos. Enquanto isso, a meia luz da sala propicia bons momentos de convívio e conversa solta até que alguém repara que está a passar um trailer. A partir daí e até ao final do filme entram em cena os ruídos provenientes de centenas de mãos a mergulhar furiosamente nos alguidares de pipocas em busca da pipoca mais difícil - a que se encontra mesmo, mesmo no fundo - som ao qual se junta uma magnífica orquestra de milhares de sorvos de coca-cola em palhinhas, numa sobreposição constante com o som do próprio filme que só termina quando as luzes se acendem e a multidão se dirige à porta de saída, deixando atrás de si uma alcatifa de padrão multicolor, feito de pipocas esmagadas e restos de copos de cartão. Ir aos cinemas da Zon Lusomundo pode e deve ser tão divertido como uma saída para os copos. As diferenças são cada vez menores.
05/08/11
«Não sou ingénuo.
O comunismo do século XX está morto. Claro que não acredito no retorno do Partido Comunista. Uso estes termos porque se referem à memória colectiva da humanidade e remetem para alguns momentos em que existiram explosões populares igualitárias verdadeiras. Não se trata de repetir o modelo que fracassou, mas de preservar o momento em que foi possível ter a liberdade de pensar e agir segundo a ideia de que o capitalismo não era inevitável».
Slavoj Zizek, filósofo e psicanalista esloveno (ípsilon de hoje)
03/08/11
É que não
há figura pública, quase pública, louca para ser pública ou pública no bairro onde vive que não corra a fazer as praias e os bares abertos todos do Barlavento ao Sotavento em Agosto, em festas e noites temáticas em discotecas e bares chill out e afins. É vê-los em tudo o que é revista com um ar saudável e feliz, como se estivessem realmente de férias e não numa fona desenfreada para serem vistos.
Se eu fosse uma figura pública - daquelas que arrastam fotógrafos atrás e coisas assim - o último lugar para onde iria em Agosto seria o Algarve. Não sendo, também o deixo todinho para esta malta fazer a sua mise en scène estival entre pares e sem gente anónima para atrapalhar.
02/08/11
Isto é que era
uma rica ideia para a rentreé televisiva em vez da nova grupeta de obesos mórbidos que aí vem.
01/08/11
Pois que
venha Janeiro, venha ele com a 'simplificação da estrutura de tarifário' que deve ser uma coisa boa. Se não for também não há problema: sempre fomos razoáveis no atletismo, agora teremos oportunidade de poder praticá-lo todos os dias, de casa para o trabalho e vice-versa, e havemos de papar as medalhas todas nos Jogos Olímpicos de Londres. Este ministro da economia é um visionário é o que é.
28/07/11
45 minutos
de crawl numa piscina de 25 metros absolutamente deserta tem os melhores efeitos secundários do mundo.
25/07/11
Se alguém decidisse avaliar
os países pelas caixas de comentários dos sites dos seus jornais, teria que inventar uma categoria nova para Portugal. Qualquer coisa acima de país de energúmenos seria um elogio.
21/07/11
No (meu) planeta,
amanhã é dia de Cimeira Extraordinária, as taxas de juro vão bater no vermelho e os líderes da Velha Europa vão ter que enfrentar um cenário de recuo acentuado dos mercados de dívida secundários. Mas as obrigações do tesouro dos países periféricos vão aguentar a pressão. Vão, vão.
20/07/11
13/07/11
40% de idosos
em Portugal são vítimas de violência, dados da OMS. É altamente provável que, algures na minha rua, no meu prédio, no meu local de trabalho ou no supermercado onde vou, haja um filho ou um sobrinho que negue comida a um idoso ou que lhe bata. E isso é uma ideia perfeitamente assustadora num país que caminha furiosamente para o envelhecimento.
11/07/11
06/07/11
03/07/11
30/06/11
É claro
como a água: as eleições aconteceram há menos de um mês, os portugueses votaram de forma livre e responsável numa ideia para o país que lhes foi apresentada sem enganos nem equívocos pela direita, rejeitando o pensamento de uma esquerda que nunca achou oportuno discutir a ajuda externa que nos vai manter à tona de água sabe-se lá durante quanto tempo, portanto que sentido faz isto ?
29/06/11
27/06/11
23/06/11
Nunca tinha reparado,
não sei se existe há muito tempo e eu ando distraída mas no site do 'Correio da Manhã' há um mapa de mortes violentas em Portugal, onde é possível saber quais os homicídios mais horrendos de 2011, localizá-los no território português, ver fotos e vídeos e pesquisar por mês do crime, idade e sexo da vítima. Talvez a ideia seja eleger os melhores do ano, tipo os mortos mais sexy ou os homicídios mais rebuscados, e entregar os prémios numa gala no Coliseu apresentada pelo Rei Ghob. Se não for para isso, não estou a ver, assim de repente, outra utilidade para esta estranha lista de espancamentos, facadas, degolações, marteladas e golpes de foices.
22/06/11
21/06/11
Só mesmo a candidatura
de uma senhora à AR para desviar as atenções sobre as trapalhadas de ontem com o senhor que quis ser Presidente da República, depois presidente da AR, não queria ser deputado mas afinal já quer.
16/06/11
06/06/11
O episódio
do vidro partido no Altis, as esperas à porta do elevador, as perguntas repetidas à exaustão, as perseguições de mota, os directos das sedes de campanha dos derrotados a mostrar desmontagens, mais a-minha-sondagem-à-boca-das-urnas-é-melhor-do-que-a-tua. Porque é que os canais insistem neste modelo de jornalismo espectáculo quando o que precisamos é da informação pura e dura dos números, dos discursos dos protagonistas e de um ou outro comentador que possa ajudar a enquadrar os acontecimentos?
31/05/11
29/05/11
Absolutamente inacreditável
esta recta final da campanha do PSD. Depois do referendo ao referendo, só mesmo o regresso da senhora que suspendia a democracia por seis meses e que agora não anda «à procura de outro primeiro-ministro, mas anda à procura que o engenheiro Sócrates saia de primeiro-ministro». Ou seja, não lhe interessa nada quem é que deve governar o país, que palermice é esta agora de nos preocuparmos com essas miudezas, temos é que garantir a derrota do outro.
20/05/11
Se ele conseguir cometer
a proeza de perder as eleições mais fáceis de ganhar das últimas décadas, tem futuro como autor das frases mais apocalípticas dos últimos anos.
18/05/11
09/05/11
Sim senhor,
isto hoje está a ser uma verdadeira segunda-feira, no verdadeiro sentido da palavra. Falta chegar a casa e ter a água ou a luz cortada ou alguma coisa deste género.
07/05/11
Pois sim
diz António Barreto numa entrevista ao 'i' e não sem alguma razão que o primeiro ministro precisa de ser severamente castigado e a melhor maneira de o fazer é por via eleitoral. Já sobre os restantes candidatos, nada se lhe oferece dizer. Ou seja, o primeiro-ministro que temos é mau, o que podíamos ter não existe. A alternativa é o voto em branco, o nulo ou simplesmente uma ida à praia no dia 5 de Junho. Só para chatear o Eng. Sócrates.
04/05/11
02/05/11
Não é que ele
faça falta ou que o mundo fique pior com a sua ausência mas festejar a sua morte em Times Square com confetis e gritos de alegria não é uma homenagem bonita às muitas vítimas do terrorismo da Al Quaeda.
26/04/11
Giro, giro
era colocar estes dois senhores do lado de fora do espaço europeu com um passaporte líbio cada um. Isso é que era.
25/04/11
22/04/11
A estabilidade
é um conforto, é como ter uma casa quentinha e bem isolada no Inverno e arejada no Verão. É ter dez visitas na sala e a bebida certa para cada uma delas no frigorífico. Levar a vida nos eixos é do pior que pode haver. Normalmente, confunde-se com felicidade mas não tem nada a ver. Os momentos melhores são muitas vezes aqueles em que mudamos de comboio, em que decidimos alterar o penteado, em que experimentamos uma receita nova, em que vamos ver um filme que nunca ouvimos falar, em que resolvemos fazer diferente só por apetecer arriscar.
Acho que o melhor da vida, às vezes, não é o que temos como certo mas a expectativa do incerto. Acho que a graça está naquilo que ainda não conhecemos, mas que só vamos descobrir no dia em que deixarmos uma janela de casa aberta mesmo sabendo que a temperatura vai descer.
21/04/11
"De los diversos
instrumentos inventados por el hombre, el más asombroso es el libro; todos los demás son extensiones de su cuerpo... Sólo el libro es una extensión de la imaginación y la memoria".
Jorge Luis Borges
20/04/11
Adoro
as movimentações e trocas e baldrocas destes períodos pré-eleitorais: Freitas não vota Sócrates de quem foi ministro, Basílio, fundador do CDS de Portas, é cabeça de lista do PS em Leiria, o independente, desapegado de poder e versátil Nobre quer presidir a uma AR, liderada por Passos, de quem de resto não conhece o programa. Todos temos uma Zita Seabra dentro de nós?
19/04/11
Devaneio do dia
Uma troika a entrar pela empresa adentro, a despachar as chefias, a acabar com procedimentos inúteis e mais umas coisinhas que não convém verbalizar.
18/04/11
17/04/11
14/04/11
É impressão minha
ou - a 5 dias úteis de um fim-de-semana prolongado - já está instalado um clima de pré-férias que está a levar toda a gente a adiar tudo para depois da Páscoa como se não houvesse amanhã?
13/04/11
12/04/11
11/04/11
08/04/11
06/04/11
De repente,
entre actas e agendas, status, reflexões e sistematizações, desafios e olhares críticos, a frase "deixem-nos trabalhar" ganhou uma nova dimensão para mim.
04/04/11
Fico contente
em saber que a Comissão Nacional de Protecção de Dados mandou retirar a pergunta dos Censos "quem é que estava na sua casa no dia 21 de Março" ou coisa que o valha. Tenho pena é que não o tenha feito por ser patética mas sim por considerá-la da 'esfera privada' do inquirido. Como se as outras todas não o fossem.
03/04/11
«Sentou-se na cadeira habitual
e o silêncio habitual instalou-se entre ambos. Normalmente, sentia o silêncio como um xaile reconfortante lançado à volta dos seus ombros. O silêncio era descontracção, o silêncio significava que as palavras eram desnecessárias entre eles - o amor de ambos era demasiado forte para precisar de ser recordado. Tinham feito um seguro de vida em relação ao seu amor».
'O Factor Humano', Graham Greene
29/03/11
Assim, de forma muito simples,
uma só palavra para descrevê-lo: soberbo. E uma outra para descrever o meu estado: extasiada.
24/03/11
23/03/11
A classe política
pergunta-se se o governo vai cair ou não. Já a minha esteticista anda desassossegada com outras matérias: 'kerida td bem? kmo ta o teu dia p a depilaxao laxer dia 9 d abril?'
22/03/11
«Não interessa
agora discutir, do meu ponto de vista, a quem cabem as culpas do impasse criado. Quando há conflitos partidários, geralmente, as culpas são quase sempre, mais ou menos, repartidas. Vamos, de resto, ouvir, na campanha eleitoral que, ao que parece, infelizmente, se vai abrir, essa discussão interminável. Para quê? Talvez, para não termos tempo de tratar do essencial, o problema que mais aflige o Povo Português: como sair da crise, financeira e económica, em que estamos mergulhados? Será sensato, assim, sejam de quem forem as culpas, acrescentar-lhe uma crise política? Será que alguém pensa, em consciência, que a nossa situação vai melhorar, por ignorarmos durante mais de dois meses a crise que hoje nos aflige - a todos - lançando--nos numa disputa eleitoral, ganhe quem ganhar - PSD ou PS - haja ou não coligações, à direita ou à esquerda? (...) Quando o País acordar dessa campanha eleitoral, que só desacreditará os Partidos - os políticos e o País - quem terá condições efectivas para governar e nos tirar da crise? E por quanto tempo? Passos Coelho? Outra vez, Sócrates? À beira da bancarrota, o Povo Português estará então, desesperadamente, a pedir um governo de salvação nacional ou até: um salvador (que felizmente parece não ser fácil encontrar) visto não estarmos nos anos trinta do século passado...»
Mário Soares (DN de hoje)
21/03/11
Toda a gente
fala em evitar uma 'crise política' como se ela não existisse já com um governo que apresenta PEC's em formato fechado, uma oposição que não aceita mais austeridade sem explicar qual é a alternativa e um presidente que sacode a água suja do capote. Algures, entre amuos e teimas e grandes estratégias, estão dez milhões de macacos em suspenso até quarta-feira. Ou até sábado, caso o nosso primeiro decida ir fazer queixinhas à Alemanha antes de se demitir aos pés de um presidente que já palita os dentes como gente grande.
20/03/11
Ver o copo
meio cheio é ficar feliz por ter acabado um trabalho chatérrimo num magnífico domingo de sol?
19/03/11
17/03/11
Daqui a nada
vou fazer um frete descomunal, ao qual bastava mudar uma personagem para se tornar um extraordinário prazer. Injustiças da vida.
16/03/11
Ora vamos lá
começar pela justiça, diz «o primeiro dos inconformados com o estado deste sector». Que venha daí uma reformazita, sff, de preferência uma que arrume com o caso BPN de uma vez por todas.
15/03/11
Depois
dos gritos lancinantes, a pedagogia do frango cocorocó. Estou em nervos. O que virá a seguir?
11/03/11
10/03/11
É incrível
como há coisas que davam um extraordinário prazer a ser executadas e, de repente, se tornam uma extraordinária maçada. Mérito teu, SO. Obrigada.
09/03/11
Fica uma
perguntinha para os Deolindos, os tais que, com o mar, são agora a grande fonte de preocupação do nosso PR.
07/03/11
Não percebo
o excitex do Expresso e do Ricardo Costa com a WikiLeaks. Até agora, as pretensas capas bombásticas que se tem dedicado ao tema resumem-se a cusquices dos norte-americanos como "o Manuel Alegre é um dinossauro de esquerda que gosta de ir à caça", "Manuel Pinho comete gaffes" e "o silêncio de Cavaco Silva comprometeu a campanha do PSD". Se calhar sou eu que ando um bocado chata mas esta conversa de comadres interessa exactamente a quem?
04/03/11
23/02/11
Assustador
é o mínimo que se pode dizer do discurso de ontem de Kadhafi. Parece-me que andamos demasiado tempo a achar graça às excentricidades desta criatura, sem perceber exactamente o que está para além da sua tenda foleira e da sua tropa de Amazonas.
21/02/11
16/02/11
15/02/11
Uf, já estava a começar a acreditar
que o regabofe se tinha tornado uma espécie de italian way of life.
Acho que
posso concluir que passei uma noite do Dia dos Namorados acima das expectativas. A companhia esteve à altura: confidente, cúmplice, zero % queixosa, discreta e paciente. Retribuiu na medida certa. Eventualmente, falhou na questão da lembrança. Não houve perfume, peluche, nem jantar a meia luz. Não faz o género.
10/02/11
Não é só o BE, o PCP ou o PSD,
a mim também me está a apetecer apresentar uma moção de censura a uma entidade que eu cá sei.
03/02/11
31/01/11
23/01/11
O pior da noite eleitoral
os números da abstenção, Cavaco, a bronca com o cartão de cidadão, Cavaco, a repórter esbugalhada da TVI na sede do BE, Cavaco, o Coelho não ter ficado em último, Cavaco. O melhor, o iPad do José Alberto Carvalho.
21/01/11
Antecipando-me
ao dia oficial da reflexão, decidi-me hoje pelo argumento da "exclusão de partes": nunca deixaria de votar, não acredito no voto em branco, não consigo desrespeitar um direito conquistado com tanto sacríficio para votar nulo, não me sinto representada pelo actual presidente, quero um presidente da AMI a exercer em pleno as suas funções, parece-me que o Jerónimo estará a pensar reformar-se, não consegui perceber a utilidade da candidatura do médico de Viana do Castelo e não vejo a hora de ver um certo coelho regressar à sua toca madeirense e nunca mais voltar ao continente.
19/01/11
Hoje
descobri que, além do trabalho em part-time, há também o casamento em part-time. Dizem os académicos que se trata de um modelo emergente nas sociedades modernas. Está certo. A ideia do marido e mulher às terças e quintas das seis às sete tem o seu encanto e também algumas vantagens sobre o convencional e maçador contrato de casamento, que mete juras de amor eterno, mas que tem cada vez de mais de juras e menos de eterno.
17/01/11
"Os políticos são
como as fraldas: às vezes, é preciso trocá-las" diz José Manuel Coelho agorinha mesmo na TV. Nunca nenhum outro candidato a seja lá o que for me causou tanta repulsa como esta criatura que resume a sua campanha a um ataque grosseiro e primário ao actual presidente (bateu no fundo quando se deixou filmar em frente à casa de Boliqueime a verter impropérios sobre Cavaco Silva). O Tiririca ao pé deste Coelho é um senhor de fino trato.
16/01/11
Pois sim
é mais produtivo trabalhar em casa. É, pois é. Os telefones não tocam, o chefe não chama, os colegas não chateiam, não é preciso ir à rua fumar, não há emails urgentes para responder, o frigorífico está à mão de semear e a televisão também. Nem é preciso tirar o pijama e descalçar as pantufas. Uma maravilha. Um conforto só. Pois sim. Só não dá para perceber é porque é que, apesar disto tudo, não estou para aqui aos saltinhos de felicidade pelo trabalho estar a fluir de forma tão fácil e graciosa.
08/01/11
06/01/11
Este despertar
tardio para a ligação ambígua do presidente da república ao BPN, ao contrário do que se possa pensar, não constribui nada para elevar o interesse dos portugueses por uma campanha - que qual nado-morto - mal começou já tinha acabado. É esperar pelo dia 23, desligar a TV à noite para não levar com o discurso de vitória do homem que só precisou de nascer uma vez para ser honesto e pronto, 'tá feito. Desaparece o caso BPN, fica o presidente e regressam os "mercados financeiros".
05/01/11
13(2ª) mais 13(3ª)
igual a 26 noites de puro gozo, que ajudam os meus dias a passar mais depressa. Depois, é esperar por mais 13 (4ª).
04/01/11
Uma certa ideia
da União Europeia, assente em valores como a dignidade humana, a liberdade, a democracia e a igualdade, fraqueja quando um dos seus estados-membros, berço da cultura ocidental, acredita que isto pode ser solução para algum problema.
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