16/04/07

Ernest & Marlene

«Cerca de 30 cartas, um telegrama e cartões revelam um intenso romance por correspondência entre o escritor Ernest Hemingway (1899-1961) e a actriz alemã Marlene Dietrich (1901-1992). Após conhecerem-se num transatlântico rumo aos EUA, em 1934, Hemingway e Dietrich envolveram-se numa história de amor platónico. Segundo o conteúdo da correspondência, os dois nunca mantiveram relações sexuais. As correspondências, que incluem sete cartas escritas à mão, 18 dactilografadas, quatro telegramas e um cartão de Natal, foram trocadas entre 1949 e 1959. «Nunca fomos para a cama (...). Fomos vítimas de uma paixão dessincronizada», escreveu Hemingway (...) Hemingway escreveu para Dietrich de lugares como Veneza, Paris, Málaga e Nairobi» (in Diário Digital)

O acaso no transatlântico. As cartas, os telegramas e os cartões a temperarem o sentimento ascético. Veneza, Paris, Málaga e Nairobi como cenários. Falhou aqui alguma coisa ou as minhas exigências românticas andam nos limites mínimos?

13 comentários:

Noz disse...

O cenário estava lá, mas apenas estava um dos protagonistas!

Miss Alcor disse...

Já me fazia falta assim um affair romântico!

Miguel S. disse...

Lido assim, à distância, parece tudo tão bonito, tão desmesuradamente maior que as nossas existências "pobrezinhas", mas fica-nos o consolo de que nenhum dos dois teve um final feliz. Mesmo com Veneza e o transatlântico.

Boop disse...

Eu cá tenho é saudades das cartas escritas!!!!
(agora o telemovel paree que resolve tudo... mas não é nada romântico!)

Suzi disse...

Sei lá... mas acho que, de repente, essa foi uma história de amor. Quem sabe eles foram felizes nesse caminho inteiro e só faltou o tal chamado "final feliz"? Mas se já era o final, tudo bem que não fosse feliz, desde que tenha havido felicidade antes do final.

Xiiiii... eu não disse que estou meio sem paciência para esse assunto de "final feliz"??? LOL

Joana disse...

Lá romântico é! Se falhou, não terá a ver com os teus graus de exigência ;)

Mas, vendo bem as coisas, eu não sou a pessoa mais indicada para estas "avaliações"...

Beijinho*
joaninhadepapel.blog.com

triss disse...

Não fazia ideia desse romance, mas que é bonito,é:-)

tulipa_negra disse...

ai ai ai histórias como essa já não há... perderam-se entre sms e mails no ciber-espaço...
não serão as tuas exigências que andam nos limites mínimos, pelo menos sabes bem o que queres

beijocas e boa semana

Alexandra disse...

Se pensarmos bem, deve ter sido horrivel. O contacto também é importante.

Eu prefiro o protagonista ao cenário (num romance). Fora do romance, é outra coisa...

Noz disse...

As grandes histórias de amor nunca têm um final feliz! É isso que as faz eternas. Pelo menos é o que eu penso!

Custódia C. disse...

Estas histórias de amor etéreo, fazem-me sempre alguma confusão ...

1entre1000's disse...

tinham um gap um grande gap...

Anónimo disse...

Provavelmente se existisse o final que todos reclamam aqui...a coisa não teria tanta graça e provavelmente tudo se perderia...

Devemos acreditar que estes " instantes " fizeram duas almas felizes, e só isso interessa...

Como sugere a Suzi os " finais " podem ser terrivelmente castrantes.

Na minha opinião existiu muito gozo naquela troca de cartas, ás vezes com muito mais qualidade que o " fisico".

Não interessa os métodos utilizados o que interessa é poder disfrutar de muitos momentos desses, que nos " levam " ao reino dos Céus.