«Na noite de 21 Junho de 2004 – cinco dias antes de o país ser oficialmente informado de que a Comissão Europeia teria um novo presidente chamado José Manuel Durão Barroso – Cavaco Silva soube, quase por acaso, da inopinada partida de Durão para Bruxelas. E ficou branco como a cal.
Jantando com ele nessa noite em casa de amigos comuns, pude testemunhar o grau de total ignorância em que se encontrava o antigo primeiro-ministro sobre os ideais europeus do seu antigo pupilo. “Mas isso significa entregar o país a Santana Lopes e a Paulo Portas...!” exclamara Cavaco Silva logo após um dos presentes – informado da notícia, via Bruxelas, nessa mesma tarde – ter lançado para o ar do jardim onde se jantava, a bomba atómica da partida de Durão Barroso».
Jantando com ele nessa noite em casa de amigos comuns, pude testemunhar o grau de total ignorância em que se encontrava o antigo primeiro-ministro sobre os ideais europeus do seu antigo pupilo. “Mas isso significa entregar o país a Santana Lopes e a Paulo Portas...!” exclamara Cavaco Silva logo após um dos presentes – informado da notícia, via Bruxelas, nessa mesma tarde – ter lançado para o ar do jardim onde se jantava, a bomba atómica da partida de Durão Barroso».
(Maria João Avillez in Diário Económico)
4 comentários:
Então o Prof. Cavaco só soube 5 dias depois???? devia ter andado muito ocupado nas comprinhas de Natal... e o pupilo não lhe disse nada? ingrato! e, claro, que tinha que ficar branco como a cal... pudera... a dupla Santana/Portas nunca foi/é/será fácil...
Vá lá, ainda teve a clarividência do que vinha aí... a temível dupla Pedro e Paulo...
(isto não é um conto de Natal, mas um pesadelo!)
": )"
Medo, muito medo .......
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