16/08/12

Não sei se andei


distraída nas últimas silly seasons, mas tenho a percepção de que esta foi violentamente atacada por uma epidemia de celebrações de defuntos famosos. É como se vivêssemos num infinito 1 de Novembro de acesso reservado: não há dia que não se assinale nascimento ou morte de actor, escritor, músico, pintor, dramaturgo, poeta, jornalista. Tantas e tão diversificadas honras fúnebres a assaltar-nos sistematicamente o quotidiano estival só podem querer dizer que já não há muitos vivos com interesse para enaltecer. E os que existem, é bom que morram entretanto se ainda querem ficar para a história desta estação.