distraída nas últimas silly seasons, mas tenho a percepção de que esta foi
violentamente atacada por uma epidemia de celebrações de defuntos famosos. É
como se vivêssemos num infinito 1 de Novembro de acesso reservado: não há dia
que não se assinale nascimento ou morte de actor, escritor, músico, pintor,
dramaturgo, poeta, jornalista. Tantas e tão diversificadas honras fúnebres a assaltar-nos
sistematicamente o quotidiano estival só podem querer dizer que já não há muitos vivos com
interesse para enaltecer. E os que existem, é bom que morram entretanto se
ainda querem ficar para a história desta estação.