23/03/06

O Amor

«Inês seguiu a caminho de Campo Maior, e mais além, Albuquerque, já em terra de Castela.
- Que te disse ela, Clarimundo?
- Tudo.
- O que é tudo?
- É o que se não diz por palavras.
- Como o disse?
- Com um olhar infinito, extenso, pousado do outro lado do que somos.
Pedro refugiou-se em Atouguia.»

(in O Amor Infinito de Pedro e Inês, de Luís Rosa, Editorial Presença, 3º edição)

O que hei-de fazer? Acho sublime esta história de amor. Tão única, tão irrepetível, tão incondicional, tão intemporal e tão trágica que pode bem nunca ter existido. Mas que deviam ser todas assim, deviam.

5 comentários:

Anónimo disse...

Será que ainda existe algum Pedro e Inês, perdidos da história, aí por alguma floresta esquecida no planeta...

marta r disse...

Duvido. Eu cá não conheço nenhum exemplar... Só se estiver mesmo muito bem escondido!

Anónimo disse...

...e o sonho comanda a vida !!!

Anónimo disse...

ups, ... sonhe. sonhem. e felizes de os que conseguem.

lovely disse...

Lamento desapontar-te mas descobri ontem que afinal a história não foi tão bonita assim. Sempre com as politiques no meio. O D. Pedro foi um gajo moderno e já naquele tempo agiu para proveito próprio. (Snif) Provavelmente é dele que chegam as lições dos nossos maiores canalhas. (Sorry, mau dia) Bjs