«Uma pessoa nunca deve assumir um peido em público. Quem o diz é a lei não escrita, a lei que decorre dos costumes. Trata-se da única regra verdadeiramente sagrada da etiqueta americana. Os peidos não têm origem em ninguém nem vêm de sítio nenhum; são emanações anónimas que pertencem ao grupo como um todo, e, mesmo quando todas as pessoas na sala sabem quem foi o culpado, a única atitude saudável é negar terminantemente».
"As Loucuras de Brooklyn", Paul Auster
9 comentários:
Em português:
"Não fui eu! 'Tás a olhar p'ra mim porquê? Foi ele!"
Aliás, nunca é ninguém! Olha-se para o lado, leva-se disfarçadamente um lenço aromatizado ao nariz e vamo-nos desviando delicadamente do local do crime, e sempre a pensar...."mas quem terá sido o porco?"
E é claro, Paul Auster no seu melhor!
um peido nunca se deve reter cá dentro... há que dar-lhe total liberdade!
Aahhh!
Mas que tema este, D. Martinha...não estava mesmo nada a ver-te "postar" um texto destes!!! Não paras de me surpreender, és a minha comadre preferida (e unica até agora...). Beijos adoro-te!
Olá Marta.
Eu sou aquele...que todos falam.O "tal " que não tem origem em lado nenhum.È mentira, eu e todos os meus familiares, vimos de algum lado, ás vezes atravessamos caminhos perigosos e difíceis e vimo-nos quase " gregos " para cá chegar. Mas quando chegamos é sempre uma enorme emoção,porque todos dão por nós. Nessa altura, gera-se uma enorme carga de hmildade em todos os presentes, porque nunguém quer ser reconhecido como o "emissor ". Às vezes o sítio de onde viemos é uma merda, mas olha, é o que temos. Sorte de alguns que se conseguem libertar das " amarras e viajar até... nós. È difícil expressar por palavras o que sentimos quando chegamos e nos vimos rodeados de tanta cara de espanto, todos sustêm a respiração. È um momento inolvidável, único. Viva eu e todos os meus primos e primas espalhados pelo mundo.
Um belo tema para ler num feriado do dia do trabalhador! LOL!
-Ups!!!(suspiro de alívio)
-Que cheiro é este? Não fui eu!!!!
Peidos não, arrotos sim.
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