As duas mulheres do livro, Quitéria e Maria da Graça, são capazes de decisões que muitos considerariam pouco aceitáveis...
"Sim, muitos disparates. Cometem erros esplendorosamente. Isso é óptimo. A grande decisão final da Maria da Graça poderá ser um erro tremendo para a maioria dos mortais, mas ela toma-a convicta de que é o caminho para a felicidade e se errar erra para ser feliz. Aceito a Maria da Graça plenamente. Se calhar eu poderia ser a Maria da Graça; é a personagem com quem mais me identifico. Aceito que a felicidade, por vezes, está na ponta do sofrimento".
Sente-se próximo da Maria da Graça mesmo quando ela acredita plenamente que vai morrer de amor?
"Sim. Isso é lindíssimo. Acho que um dia destes vou morrer de amor também. Se eu morrer cedo não fiquem tristes, assim de uma forma mais bizarra, é porque morri de amor".
(excerto da entrevista com o autor publicada ontem no DN)
8 comentários:
Pelo excerto da entrevista parece-me bastante interessante, nunca li nada do autor, pode ser que seja desta…
Bom Fim-de-Semana!!
Gosto da breve descrição das personagens..
"Morrer de amor é lindíssimo".
Gostei do título e do trecho da entrevista; só não me apetece morrer agora; quem sabe depois, e até de amor!
Por ora, não quero pensar em morrer... quero mais é viver de amores!
Então leia e depois diga-nos se vale a pena, sim?
tb li e deliciei-me! e sim abriu-me o apetite tb!
O DN está bastante agradável face ao resto do panorama jornalistico em Portugal da actualidade ou é de mim?
" Enterneço-me mais com a perdição das mulheres do que com a dos homens. As mulheres sobrevivem muito mais, lutam muito mais,resistem muito mais. Mas se tiverem de morrer fazem-no sem tanta hesitação.
Isso fascina-me,seduz-me e enternece-me"
VH in Público 01/08/2008
é assim tipo o triunfo dos porcos ?
boa tarde...
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